Nas últimas semanas, os principais meios de comunicação têm escrito sobre a descoberta de um “naufrágio neolítico” na costa da Itália.

Descobriu-se que não se tratava de uma embarcação grande, mas sim de um pequeno barco ou um caiaque. No qual um grande pedaço de obsidiana cinzelada, ou vidro vulcânico foi encontrado dentro dos destroços, no entanto, levantou especulações sobre se o barco e sua carga poderiam datar de 5.000 anos atrás.

O barco, situado a 30,5 metros de profundidade, foi descoberto em outubro (só agora foi revelado para a mídia) por mergulhadores da unidade policial subaquática de Nápoles, que encontraram “um artefato de obsidiana” no fundo do mar. O local exato de descanso deste barco permanece em segredo, mas sabe-se que está localizado na costa de Capri, no Mar Tirreno, no lado sul do Golfo de Nápoles, na Itália.

Num comunicado de imprensa da Inspeção de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem (SABAP) da Área Metropolitana de Nápoles, foi noticiado que o local do “naufrágio” está localizado perto do famoso local turístico “Grotta Azzurra” ou a Gruta Azul.

Atualmente não existem evidências conclusivas de que o barco afundou durante o período Neolítico. Um pedaço de obsidiana encontrado em outubro pode ser um artefato neolítico, mas os cientistas pedem cautela sobre o assunto. Esta questão provavelmente seria resolvida com a descoberta de outros artefatos que, diferentemente dos minerais, podem ser submetidos a análises mais detalhadas.

Se isso pudesse ser provado, a descoberta de Capri representaria uma descoberta arqueológica impressionante.

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Os cientistas afirmaram que um raro artefato de obsidiana “poderia ser” uma carga neolítica que afundou em algum momento entre 6.000 a.C. e 3.500 a.C. O chamado “objeto obsidiano neolítico”, identificado em outubro, mede aproximadamente 28 cm por 20 cm de diâmetro e pesa mais de 7,7 quilos.

Se especula que a descoberta foi um “presente ritual aos deuses” composto pelos habitantes neolíticos do assentamento de Capri ‘Grotta Delle Felci. A teoria é que ele foi jogado ao mar quando o barco foi atingido por uma tempestade repentina.

O superintendente da SABAP, Mariano Nuzzo, disse recentemente que as operações de mergulho ainda estão em andamento para recuperar mais artefatos do fundo do mar que “pode” ajudar a provar de uma vez por todas se o navio foi ou não construído durante o período Neolítico.

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