Numa das cidades mais antigas do mundo, Nimrud, no norte do Iraque, foi feita uma descoberta surpreendente:

Uma lente feita de cristal de rocha

Esse artefato, que é um pedaço de cristal com face plana e convexa, tem despertado grande interesse entre arqueólogos e pesquisadores. Inicialmente, pensaram que as lentes eram decorativas, talvez decorando interiores de palácios ou roupas cerimoniais.

No entanto, experimentos mostraram que a lente possui propriedades ópticas que permitem concentrar a luz solar e ampliar objetos distantes por um fator de três. Essa habilidade levanta questões sobre seu uso potencial nos tempos antigos.

Existe a hipótese de que a lente possa ter servido como parte de um antigo telescópio ou microscópio…

Os diários de campo do arqueólogo Austen Henry Layard, que descobriu o artefato em 1850, indicam que ele estava cercado por madeira podre, sugerindo o uso em algum tipo de dispositivo. É possível que houvesse uma segunda lente que servia de ocular, mas não foi encontrada ou foi destruída.

Esta descoberta levanta muitos enigmas e é fascinante para os cientistas. Os pesquisadores estão tentando desvendar o mistério desta lente antiga e descobrir seus possíveis usos. Pode ser importante não apenas para civilizações antigas, mas também para a história da ciência e da tecnologia.

Alguns cientistas sugerem que o uso de lentes na antiguidade pode estar relacionado com observações astronômicas e com o estudo do microcosmo. Isto levanta a possibilidade de que civilizações antigas tivessem conhecimentos avançados de astronomia e microbiologia. Apesar dessas hipóteses, a ciência oficial permanece cética quanto à aplicação óptica deste artefato. Os curadores do Museu Britânico, onde atualmente se encontra a lente Nimrud, consideram-na um objeto ritual de culto.

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Apesar desta polémica, esta descoberta continua a fascinar os investigadores e a atrair a atenção da comunidade.

A Lente Nimrud é mais do que apenas uma peça de museu – é um artefato que pode mudar radicalmente a nossa compreensão das capacidades das civilizações antigas.

Prova que os nossos antepassados ​​tinham conhecimentos e competências significativos em óptica e tecnologia, o que poderia levar a novas descobertas nos campos da arqueologia e da história da ciência.

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