Os cientistas continuam nos avisando: E se o “colapso” de nossa civilização, o “colapso” de que todo mundo está falando agora, realmente ocorrer em breve?
Este é o enredo da nova e perturbadora série Canal + “El colapso (L’Effondrement)”.
Nesta antologia de oito episódios de 15 minutos cada, acompanhamos vários indivíduos e famílias, em diferentes momentos do colapso, tentando sobreviver a um mundo pré-apocalíptico, em meio à falta de recursos (energia, comida, gasolina …), tumultos, pânico e insegurança.
Mas o interessante da série francesa é que ela nos leva ao começo do fim da civilização sem a espetacularidade e o romantismo que os grandes sucessos de bilheteria nos acostumaram.
E um cenário semelhante com o que esta ocorrendo neste 2020, onde testemunhamos um mundo cada vez mais dominado pela instabilidade e pela luta social, e o pior ainda está por vir, pois os especialistas afirmam que a civilização humana como um todo está se aproximando rapidamente ao seu “colapso irreversível” nas próximas 2 a 4 décadas.
O fim da civilização
A civilização humana tem 90% de chance de sofrer um “colapso irreversível” nas próximas décadas, como resultado do desmatamento.
Nas próximas duas a quatro décadas, a Terra não poderá mais suportar uma grande população humana devido à destruição das florestas, de acordo com um artigo publicado na revista científica Nature.
O estudo, escrito pelo Dr. Gerardo Aquino e Professor Mauro Bologna, afirma que, se a taxa de desmatamento continuar,
todas as florestas desaparecerão em aproximadamente 100 ou 200 anos”.
Claramente, é realista imaginar que a sociedade humana começará a ser afetada pelo desmatamento somente quando a última árvore for cortada”,
diz o artigo.
Em 2040 a civilização humana desaparecerá
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Essa trajetória resultará na perda dos sistemas planetários de suporte à vida necessários à sobrevivência humana, incluindo armazenamento de carbono, produção de oxigênio, conservação do solo e regulação do ciclo da água.
Isso resultará no colapso da civilização humana, pois é improvável que a sobrevivência de muitas espécies, inclusive a nossa, ocorra na Terra sem Floresta.
A degradação progressiva do meio ambiente devido ao desmatamento afetaria bastante a sociedade humana e, conseqüentemente, o colapso humano começaria muito mais cedo”,
diz o documento, publicado em maio deste ano.
A Terra era originalmente coberta por 60 milhões de quilômetros quadrados de floresta antes do desenvolvimento das civilizações humanas.
Mas agora, após o desmatamento acelerado devido à atividade humana, restam menos de 40 milhões de quilômetros quadrados.
Os cálculos mostram que, mantendo a taxa real de crescimento populacional e o consumo de recursos, principalmente o consumo florestal, ainda restam algumas décadas para um colapso irreversível de nossa civilização”,
conclui o documento.
Os pesquisadores, depois de rastrear a taxa atual de crescimento populacional e a taxa de desmatamento, afirmaram que estatisticamente, a probabilidade de sobreviver sem enfrentar o colapso catastrófico é muito baixa.
O melhor cenário é que temos menos de 10% de chance de evitar o colapso.
Em conclusão, nosso modelo mostra que um colapso catastrófico na população humana, devido ao consumo de recursos, é o cenário mais provável de evolução dinâmica com base nos parâmetros atuais”,
afirmam os físicos.
Concluímos do ponto de vista estatístico que a probabilidade de sobrevivência de nossa civilização é inferior a 10% no cenário mais otimista.
Os cálculos mostram que, embora mantendo a taxa real de crescimento populacional e consumo de recursos, principalmente o consumo de florestas, resta algumas décadas antes de um colapso irreversível de nossa civilização.”
O modelo desenvolvido pelos cientistas continua representando o crescimento da população humana que atinge um nível máximo afetado pelo enfraquecimento das florestas.
Após esse ponto, ocorre um colapso rápido e desastroso na população antes de atingir um estado estável de baixa população ou extinção total.
Chamamos esse momento de não retorno, porque se a taxa de desmatamento não mudar antes desse período, a população humana não será capaz de se sustentar e haverá um colapso desastroso ou mesmo extinção”,
continuam os autores do estudo.
O Dr. Gerardo Aquino e o professor Mauro Bologna disseram que, sem alterar os níveis insustentáveis de crescimento e consumo da população, a única outra possibilidade de sobrevivência viria de um grau de desenvolvimento tecnológico sem precedentes.
Um nível tecnológico mais alto leva a uma população crescente e a um maior consumo florestal, mas também a um uso mais eficaz dos recursos.
Em um nível tecnológico mais alto, em princípio podemos desenvolver soluções técnicas para evitar e impedir o colapso ecológico do nosso planeta ou, como última chance, reconstruir uma civilização no espaço sideral.
Outra alternativa, sugerida pelos autores, seria transformar fundamentalmente a civilização humana.
Não há mais dúvida, os cientistas confirmam claramente o fim da civilização de uma maneira chocante e não há nada a fazer. E desta vez não é um médium ou vidente que faz essa previsão, mas cientistas reconhecidos que provaram isso por cálculos.
Mas não nos engane, não temos culpa de nossa aniquilação, são as grandes empresas e a elite mundial que nos condenaram.
E você amigo leitor(a) está pronto para o colapso da civilização?
Tem um plano de sobrevivência?
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1 Comentário
Hora aparecer e investir na verdadeira indústria, A SUSTENTÁVEL, agora!!!!!! Todos somos um!