O Mistério do monge “louco” executado de maneira bizarra após golpe contra a família real
Grigori Rasputin foi um místico nascido camponês que se tornou uma das figuras mais influentes da história russa, mas sua vida terminou de forma brutal e misteriosa.
Sua trajetória — da aldeia à corte — parece saída de um conto gótico: um homem simples que enredou o destino de uma nação.
O mistério que persiste por mais de um século
A morte misteriosa do “monge louco” Rasputin intriga os historiadores há mais de um século — esse mulherengo conseguiu derrubar a família real russa enquanto os convencia de que possuía habilidades sobrenaturais.

Essas circunstâncias macabras transformaram sua lenda em um enigma cujas perguntas ainda ecoam nos arquivos da história.
Vindo de origens humildes, como camponeses na remota vila siberiana de Pokrovskoye, ele ascendeu para se tornar uma das personalidades mais poderosas e controversas da história da Rússia.
Rasputin, que teve sete filhos, estabeleceu-se gradualmente como um “homem santo” nas comunidades locais devido às suas supostas habilidades de cura e à sua personalidade magnética — qualidades que o tornaram objeto de devoção e desconfiança.
Chegada à corte e vínculo com o herdeiro
No início do século XX, Rasputin viajou para São Petersburgo, onde conheceu importantes líderes religiosos e figuras da alta sociedade.

Em 1906, ele conseguiu entrar para a família imperial Romanov e começou a passar tempo com o herdeiro Alexei Nikolaevich, um jovem príncipe que lutava contra a hemofilia na época. Essa condição impede a coagulação adequada do sangue após ferimentos, e Rasputin insistiu que poderia usar suas supostas habilidades místicas para ajudar Alexei.
Ainda hoje, os estudiosos permanecem intrigados sobre como ele conseguiu aliviar a dor da criança. Esse sucesso lhe rendeu a confiança da Imperatriz Alexandra Feodorovna, e Rasputin tornou-se um conselheiro crucial para a família real quando a Primeira Guerra Mundial eclodiu.
Entretanto, esse poder crescente gerou inimigos entre outros membros influentes da alta sociedade russa, que viam nele um intruso e uma ameaça aos destinos do império.
Boatos, escândalos e suspeitas
Corria o boato de que ele estaria tentando controlar secretamente as táticas militares da Rússia, aconselhando Nicolau II por meio de sua esposa. Rasputin supostamente mantinha casos com damas da nobreza — e até mesmo com a Imperatriz Alexandra, embora essa alegação nunca tenha sido comprovada. As intrigas de salão e as fofocas públicas abonaram a imagem de um homem entre santo e sedutor, cuja presença alimentava conversas e conspirações.

Numa carta que ela lhe escreveu, dizia:
“Só então a minha alma encontra paz quando você, meu professor, está sentado ao meu lado e eu beijo as suas mãos e me aconchego nos seus ombros acolhedores.”
Trechos assim alimentaram imaginações e serviram de munição para adversários que pintavam Rasputin como manipulador e predador emocional.
A conspiração que terminou em sangue — outono de 1916
Para seus inimigos, Rasputin era um camponês desonesto que fingia ser uma figura sagrada – e a conspiração para eliminá-lo atingiu seu clímax no outono de 1916.
Felix Yusupov e outros nobres atrairam-no para o Palácio Moika em São Petersburgo no final do dia 29 de dezembro de 1916.

Levaram-no para uma adega, onde colocaram vinho e doces sobre uma mesa e os envenenaram com uma quantidade letal de cianeto de potássio. Rasputin então devorou os doces e bebeu o vinho de um só gole, mas nada aconteceu.
Os aspirantes a assassinos observavam aterrorizados e Yusupov correu de volta para o andar de cima gritando: “Não está funcionando! Não está funcionando!“.
Em seguida, ele pegou uma pistola e atirou em Rasputin no peito, abandonando-o para morrer no porão. Incrível, o monge desvairado saiu cambaleando e escapou para o pátio. Os assassinos o perseguiram e atiraram nele mais uma vez, antes de cobrirem o cadáver com um tecido e o atirarem no rio Neva congelado.

Permanece um mistério o que acabou por matar Rasputin, mas as provas forenses divulgadas muito mais tarde revelaram que não havia água nos seus pulmões, indicando que ele provavelmente já estava morto quando entrou no rio. Essa descoberta intensificou as teorias e fez do episódio um dos assassinatos mais comentados e controversos do século XX.
Um ano após sua morte, a Revolução Bolchevique de Vladimir Lenin instaurou o comunismo na União Soviética, e o czar e sua família foram impiedosamente executados pelos revolucionários no ano seguinte.
O destino trágico dos Romanov e a lenda de Rasputin tornaram-se capítulos entrelaçados de um fim de época — um enredo de poder, superstição e violência que ainda fascina o mundo.
Sugerimos a leitura das seguintes matérias
- Fantasma de um monge é fotografado em uma abadia do século 12
- O Incrível Templo dos Monges Voadores!
- Várias pessoas veem a aparição do Padre Pio em uma igreja na Irlanda
- A misteriosa história de Dolores Barrios, a mulher que veio de Vênus
- O estranho e misterioso caso de Angelique Cottin, a Menina Elétrica
Deixe sua opinião nos Comentários!
E compartilhe com seus amigos…
Convidamos você a nos seguir em nossa página no Facebook, para ficar por dentro de todas as novidades que publicamos:
0 Comentários