O FAST começará a procurar sinais de vida além da Terra em setembro, como parte da contribuição da China para o projeto Alien Intelligence Search(SETI).

Este radiotelescópio custou mais de 150 milhões de euros e está localizado na depressão de Dawodang, na província de Guizhou, no sudoeste da China.

Além disso, também vai procurar ondas gravitacionais e detectaria emissões de rádio de estrelas e galáxias.

Conforme publicado pelo Science and Technology Daily, o jornal oficial do Ministério de Ciência e Tecnologia da China, o telescópio entrou oficialmente em serviço para a ciência geral em janeiro (após um período experimental de três anos), para fins científicos gerais.

Mas é no meio de atualizações que podem reduzir a influência da interferência e ser usado para procurar possíveis sinais de civilizações extraterrestres.

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Durante o período de testes, que durou cerca de dois anos, o FAST identificou 102 novos pulsares (sinais de rádio cuja emissão se faz em impulsos extremamente rápidos).

O FAST tem um diâmetro de 500 metros (1.640 pés), é composto por 4.450 painéis que permitem receber sinais de rádio do espaço.

Zhang Tongjie, cientista chefe da FAST, enfatizou que a pesquisa não interromperá as missões científicas regulares do telescópio, explicando que este novo projeto não tem prioridade sobre o resto e não interferirá no trabalho científico de outros projetos, como a detecção de pulsares e outros sinais de rádio interestelar, que poderiam oferecer pistas para a formação do Universo.

Atualmente, o conhecimento do espaço é mais do que uma questão científica, representando uma demonstração de poder por parte das três grandes potências mundiais:

China, Rússia e Estados Unidos.”

Esta é, sem dúvida, é uma notícia que emocionará tanto os astrônomos quanto os entusiastas da vida alienígena.

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