Cientistas determinam que a Excalibur italiana não é falsa.

Espada na pedra: Cientistas determinam que a “Excalibur italiana” não é falsa

Há quase 3 anos, surgiu a notícia sobre uma Espada cravada em uma Pedra em uma cidade na Itália. Chamada de “Excalibur italiana”, foi estudada por cientistas, que determinaram que é completamente verdadeira.
Na capela de Montesiepi em Siena (Itália) existe um estranho artefato que será familiar aos fãs da lenda arturiana, já que é literalmente uma espada embutida em uma pedra. Com base na análise química do artefato, é provável que seja da época correta e não uma falsificação recente.

A lenda que cerca a espada diz que era a arma de Galgano Guidotti, um cavaleiro implacável nascido em 1148 que se tornou um santo católico. Segundo a história que deriva em grande parte do processo de canonização ocorrido logo após sua morte, o pai de Galgano morreu cedo na infância.

Galgano, que teve uma infância difícil, continuou assim por anos, gostando da violência, até que um dia caiu do cavalo e teve uma revelação religiosa, convertendo-se ao cristianismo pouco depois.

A história do Rei Arthur, Merlin e todo o resto pode não ser verdade, mas realmente, há centenas de anos, existiu uma espada na rocha.
A história do Rei Arthur, Merlin e todo o resto pode não ser verdade, mas realmente, há centenas de anos, existiu uma espada na rocha.

Segundo a lenda, ele abandonou sua noiva e começou uma vida eremita, enquanto recebia visões que o incitavam a construir sua própria ermida. Diz-se que Galgano cravou sua velha espada na pedra, um símbolo de como ele desistiu de sua vida violenta.

Em vez de agir como uma rocha, “agiu como manteiga”, de acordo com as versões da lenda, deixando o cabo saindo do topo e a ponta saindo do outro lado da rocha. Desde então, a espada permaneceu em pedra, agora alojada dentro da Rotunda de Siena (Toscana).

A análise mostra que é uma espada antiga

A Espada na Pedra em Montesiepi.
A Espada na Pedra em Montesiepi.

Por mais louco que pareça, há uma pequena curva à frente, em forma de análise científica. Em 2001, o químico Luigi Garlaschelli examinou o artefato e descobriu uma série de detalhes surpreendentes, enquanto desfazia o mito de que a espada era uma falsificação recente.

Garlaschelli escreveu:

“O estilo da espada é consistente com o de outras armas similares do mesmo período. podemos até rotulá-la como uma espada do tipo Xa, típica do final do século XII”.

Garlaschelli recuperou amostras da espada de dentro da rocha por meio de um orifício feito nela e as submeteu a análises.

A espada na pedra.
A espada na pedra.

Garlaschelli acrescentou:

“Embora os artefatos de ferro não possam ser datados de forma inequívoca, a composição do metal não revelou que ligas modernas foram usadas, por isso é totalmente compatível com uma origem medieval.”

Outras análises acrescentaram peso ao fato de que a espada era um artefato genuíno da época de Galgano. Comparamos as “impressões digitais” de oligoelementos no metal da espada com as de pedaços de escória de ferro que ainda podem ser encontrados nos arredores da grande abadia de San Galgano.

Capela do lado de dentro
Capela do lado de dentro.

“Essa escória é o resíduo das pequenas fundições usadas pelos monges para fazer seus pequenos objetos de ferro, usando minério de ferro local”,

explica Garlaschelli.

E o que é ainda mais estranho, um par de braços mumificados perto da espada, supostamente de alguns ladrões que tentaram levar a pedra, antes de serem derrubados por Deus, também foram datados de carbono no século XII.



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Capela do lado de fora.
Capela do lado de fora.

Além disso, foi determinado que o cabo que se projeta da rocha e a lâmina da espada abaixo são uma peça. Por mais irritante que seja, como a espada foi parar ali permanece um mistério, além de vagas lendas de que a pedra se transformou em manteiga.

Deve-se enfatizar que esta história italiana da Espada na Pedra de San Galgano e as lendas do Rei Arthur e Excalibur datam da mesma época.

Além disso, um dos Cavaleiros da Távola Redonda de Artur chamava-se Galvano (semelhante a Galgano).

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One Comment

  • Antonio Apolinario

    Muito boa essa matéria

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