Especialistas nos dizem que as chances de morrer devido ao impacto de um asteroide são muito, muito pequenas.
Os asteroides que representam uma ameaça existencial à vida na Terra atacam apenas uma vez a cada 500.000 anos ou mais.
Até mesmo asteroides de 140 metros de largura que poderiam destruir cidades e regiões atingem nosso planeta a cada 10.000 anos.
Portanto, o risco de ser ferido até mesmo por um objeto de 20 metros, como o que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 2013 e feriu cerca de 1.500 pessoas(clique aqui para ver), é mínimo.
Isso é o que os astrônomos nos dizem, mas como pudemos verificar, nos últimos anos testemunhamos a chegada de perigosas rochas espaciais sem que nenhuma agência espacial as detectasse a tempo.
Felizmente, eles não fizeram mal à vida na Terra, mas talvez nossa sorte se tenha esgotado…
Um asteroide gigantesco aproxima-se perigosamente da órbita do nosso planeta, com um diâmetro semelhante ao da famosa Ponte Golden Gate em São Francisco.
Perigo iminente
Apelidado de 2021 NY1, o grande asteroide passará por nosso planeta em 22 de setembro, de acordo com o banco de dados de asteroides do Jet Propulsion Laboratory da NASA.
Tem um diâmetro estimado de 130 metros a 300 metros. Para efeito de comparação, a Golden Gate Bridge tem apenas 227 metros de altura.
Este asteroide é um dos muitos que passarão pelo planeta em setembro e outro; 2021 QC1, que passou dia 1 de setembro, era menor, com um diâmetro de apenas 71 a 160 metros.
No entanto, ele ainda é enorme e tem aproximadamente o tamanho da Estátua da Liberdade.
Porém uma rocha espacial ainda maior passará perto da Terra em 9 de setembro…
Apelidado de RJ53 de 2010, este asteroide colossal tem um diâmetro de aproximadamente 774 metros, quase o dobro do tamanho do Empire State Building em Nova York.
O que a NASA nos diz?
Apesar do tamanho desses asteroides, a NASA nos diz que é improvável que qualquer uma dessas rochas espaciais atinja a Terra.
Dos três asteroides mencionados, apenas o RJ53 2010 é o que vai passar mais perto da Terra do que da Lua, e sua distância mais próxima está estimada em 366 mil quilômetros do planeta.
Para efeito de comparação, a Lua mantém uma distância de 384.400 quilômetros da Terra.
No entanto, de acordo com os cálculos da NASA, a Terra está livre de qualquer risco de impacto de um asteroide no próximo século.
Asteroides frequentemente se aproximam da Terra, como uma grande rocha espacial comparável em tamanho à Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, que passou em 25 de julho, e outra do tamanho do Pentágono nos Estados Unidos, no final de agosto(clique aqui para ler).
No entanto, deve-se notar que existe um perigo potencial, já que “puxadores gravitacionais” têm a capacidade de alterar a trajetória de um objeto espacial.
Existe algum perigo real?
O perigo de um impacto de asteroide continua sendo um dos piores desastres naturais que podem acontecer ao planeta, já que a humanidade não tem como se proteger.
É por esta razão que astrônomos ao redor do mundo, incluindo o Escritório de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO) da NASA, trabalham para monitorar todos os asteroides próximos e calcular sua trajetória para ver se algum deles representa uma ameaça para o planeta.
Isso é feito através do uso de telescópios especiais chamados “caçadores de asteroides”, mas alguns projetos, como a missão Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplo (DART) lançada pelo PDCO e pela Universidade John Hopkins, buscam encontrar maneiras de se defender contra os asteroides.
Mas a verdade é que não podemos evitar o impacto de um asteroide…
Um grupo de especialistas das agências espaciais americanas e europeias participou de um exercício liderado pela NASA em maio passado, no qual se deparou com um cenário hipotético:
Um asteroide a 56 milhões de quilômetros estava se aproximando de nosso planeta e poderia impactar em seis meses…
A cada dia que passa do exercício, os participantes aprendem mais sobre o tamanho, a trajetória e o potencial do impacto do asteroide.
Os especialistas determinaram que nenhuma das tecnologias existentes na Terra poderia impedir o asteroide de bater, dado o período de tempo de seis meses da simulação.
Nesta realidade alternativa, o asteroide impactou diretamente a Europa Oriental.
O que aconteceria se o asteroide atingir a Terra?
A revista científica Geophysical Research Letters publicou em 2017 uma análise dos efeitos do impacto de um asteroide.
Os cientistas executaram um modelo de computador no qual simularam o impacto de 50.000 asteroides, desde de gigantescos a muito pequenos, em todo o mundo.
Eles estimaram como cada um dos asteroides criaria o caos (ou seja, se atingissem a água, causariam um tsunami e se atingissem a Terra, gerariam uma poderosa onda de choque) e estimaram as causalidades de cada um dos impactos com base na densidade populacional na área.
Resumindo, eles descobriram o seguinte:
Se você vai morrer por um asteroide, será o vento e a onda de choque que te matará!
Surpreendentemente, efeitos como crateras, tremores sísmicos e detritos ejetados na atmosfera fornecem apenas uma pequena contribuição para a perda geral.
Esperemos que os asteroides que passarão neste mês de setembro não contribuam para o desaparecimento de nossa espécie.
E você amigo(a) leitor(a) acha que algum dos asteroides que passarão no mês de setembro representa um perigo para a humanidade?
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