Por que a morte é o único fenômeno imortal?
Se você tem mais de 40 anos, e quando você acorda nada dói, então você morreu.
Se você não consegue mais ouvir os sons familiares do mundo exterior:
Motores de carros, latidos do cachorro do vizinho, batidas na porta da frente, zumbido do cortador de grama, guincho de uma unidade de coleta de lixo, choro estridente de uma criança, tosse de um transeunte do lado de fora janela, então você está morto.
A apoteose do desejo estúpido e idiota do homem de viver para sempre. Isso é o que é o desejo de muitos.
Ninguém sabe se vamos acordar amanhã
As pessoas fazem planos de longo prazo para anos, semanas, fins de semana, mas ninguém garante que viveremos para ver a noite. E assim cada nascer do sol deveria ser apreciado como se fosse o último.
Durante a meditação, algumas pessoas observam um certo fenômeno do invisível, não-material, esta é uma visão sutil, a arte de aceitar a si mesmo.
Durante o diálogo interno consigo mesmo, acontece o que chamamos de milagre:
Sua consciência e o mundo se fundem em um objeto de externo e interno.
Alma morta é ressuscitada
É assim que ocorre a desidentificação com o ilusório:
O corpo, as emoções e os pensamentos, abstraindo do mundo em que há dor e sofrimento, você se move para seu próprio mundo de paz e aceitação criado apenas por você.
Especialmente se você não sabe como poderia ser de outra forma, então você dorme tão calmamente quanto está acordado.
O sono é um ensaio para a morte, ou ciclos naturais da vida que não podem ser incitados, apressados ou repreendidos, eles precisam ser experimentados e compreendidos.
Claro, há uma guerra acontecendo em algum lugar e as pessoas jazem sangrando sob o sol escaldante, estando no mesmo estado de transição para algo novo, final e irrevogável. Cada um de nós abre seu próprio mundo no limiar do esquecimento.
Assim nascem novos mundos, comprovando a imortalidade da morte.
A observação sem julgamento é considerada a forma mais elevada de pensamento
Este nível é alcançado por aqueles que morrem no campo de batalha, em hospícios, em casa com uma doença transitória fatal e incurável.
A imortalidade assume um significado completamente diferente, abrindo-se inesperadamente no caminho do recuo para novas dimensões.
O estrondo cósmico de baixa frequência se transforma na música do Universo. A vibração do som no peito se funde com as notas do vento e das nuvens, segue cada vez mais longe, cada vez mais alto, até se perder completamente no gigantesco espaço polifônico sem atmosfera, biosfera ou qualquer esfera em geral.
É por isso que os filósofos sempre consideram a morte como o principal determinante do sentido da vida.
A morte é simplesmente a cessação da existência. Como não vivemos até nascermos, depois da morte pararemos novamente. E a Alma, independentemente de sua presença ou ausência em nosso mundo visível, simplesmente está lá e pronto.
Se no século 19 Gogol ressuscitou “almas mortas”, então no século 21 as almas das pessoas são mortas artificialmente. Mas eles ainda não deixam de existir.
Então, na Morte há uma continuação da vida da Alma, uma nova forma de imortalidade.
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Talvez, após a morte, iremos para a vida após a morte, onde apenas existirão almas. As ideias sobre a alma imortal e a vida após a morte são ativamente apoiadas pelos filósofos do nosso tempo, a nova ciência da Tanatologia, escritores de ficção científica e pessoas que experimentaram a morte clínica.
Todos eles afirmam que a existência não termina além da “última linha”.
Além de contar o que aconteceu durante a morte clínica, há muitos depoimentos de quem esteve longe da morte: pilotos, mergulhadores, alpinistas, pessoas que simplesmente perderam a consciência ou entraram em coma.
A morte é um processo natural e inevitável. A morte não está à frente. E antes de nós houve a morte, e depois de nós também haverá.
A morte é o único fenômeno imortal…
Para a alma: Morte = Imortalidade!
E você amigo(a) leitor(a), já pensou sobre a sua morte?
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