Nossa realidade é uma simulação? Um físico afirma ter descoberto uma nova lei da física
Estamos vivendo uma simulação?
Novas pesquisas podem lançar luz sobre esta questão.
Físicos dos EUA e da Grã-Bretanha encontraram uma forma de verificar se vivemos no mundo real ou numa realidade virtual criada por algo ou alguém. Eles encontraram uma maneira de testar a hipótese de que nosso universo é uma enorme simulação de computador.
Os cientistas começaram seu trabalho modelando processos que ocorrem no mundo das partículas elementares. A base desses métodos é o uso da tecnologia de simulação, graças à qual o computador processa estados quânticos escalares quadridimensionais (três dimensões espaciais mais o tempo).
Em estudos teóricos, os cientistas descobriram que o nível atual de tecnologia só é capaz de simular o nosso mundo numa parte muito pequena, não excedendo 1/1000000000000 de metros. Isso é ligeiramente maior que o tamanho de um núcleo atômico. No entanto, os futuros desenvolvimentos tecnológicos provavelmente ajudarão a expandir esta área.
A ciência moderna explora cada vez mais ousadamente a teoria de que o nosso mundo poderia ser uma simulação avançada. Melvin Wopson, físico da Universidade de Portsmouth, propôs um novo conceito em física que pode mudar a forma como percebemos a realidade.
Sua pesquisa sobre o chamado A “segunda lei da infodinâmica” sugere que a realidade que nos rodeia, em vez de ser um conjunto caótico de casos, pode ser regulada com precisão por regras específicas dos sistemas de informação.
Em seus trabalhos, Wopson enfoca o fenômeno da entropia da informação, que, diferentemente da entropia física, tende a diminuir.
Este estado de coisas é contrário à evolução tradicionalmente entendida, na qual as mutações são consideradas processos completamente aleatórios. De acordo com Wopson, se a sua teoria for verdadeira, isso poderá significar que as nossas vidas e o ambiente que nos rodeia são o resultado de simulações avançadas, em vez de eventos naturais independentes.
Em seu trabalho, publicado na revista AIP Advances, Wopson cita exemplos da biologia, da física atômica e da cosmologia que podem ser explicados pela segunda lei da infodinâmica. Em particular, ele examina as mutações do vírus SARS-CoV-2, o comportamento dos elétrons em átomos multieletrônicos e a simetria no universo como evidências que apoiam sua teoria.
A simetria, comumente observada na natureza, segundo Wopson, pode ser entendida como um estado de menor entropia de informação, característico de processos de otimização em simulações computacionais.
A controvérsia em torno da teoria da simulação não é novidade. No entanto, a hipótese de Wopson fornece ferramentas novas e potencialmente revolucionárias para a investigar, propondo que o mundo em que vivemos poderia ser comparado a um programa de computador avançado. Esta abordagem poderia redefinir a nossa compreensão das leis fundamentais da física e do universo como um todo.
Embora sejam necessárias mais provas e investigação para que as teorias de Wopson sejam plenamente aceites pela comunidade científica, o seu trabalho já inspira debates e análises mais aprofundadas. A possibilidade de a nossa realidade ser uma simulação levanta questões fascinantes e perturbadoras sobre a nossa autonomia, a natureza da consciência e o propósito final e a origem do universo.
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Embora estas indicações da natureza holográfica do universo sejam muito sérias, a física oficial ainda não concluiu que somos hologramas vivendo num mundo holográfico.
Talvez tal declaração não seja possível, porque envolveria a declaração de que existe um ser superior, Deus, que lançou a nossa simulação.
E você caro(a) leitor(a), acha mesmo que podemos ser apenas um holograma?
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