Encontradas evidências de que uma mulher papa realmente existiu

Lendas medievais afirmam que Papisa Joana foi a primeira e única mulher a ser papa. E agora, uma análise das antigas moedas de prata sugere que a mulher nomeada como a mais alta autoridade da Igreja Católica pode ter realmente vivido. Segundo as lendas da Idade Média, um papa chamado João, ou Johannes Anglicus, que reinou em meados do século IX, era na verdade uma mulher, a Papisa Joana. Por exemplo, uma história do século 13 escrita por um monge polonês de Martin chamado Martin afirmou que o papa Joana engravidou e deu à luz durante uma procissão da igreja. Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, onde hoje seria a Alemanha. Nesse período, conhecido como Idade das Trevas, ainda não existiam os países europeus modernos nem seus idiomas e a língua culta era o latim. As mulheres eram proibidas de estudar, pois isso era visto como antinatural. Porém, segundo a apuração, curiosa, Joana aprendia com facilidade. O irmão mais velho a ensinou a ler, escondido do pai, extremamente religioso e rígido. Joana surpreendeu os pais e o mestre de um seminário ao mostrar que sabia ler e interpretar textos. Então, o mestre passou a lecionar latim e grego à menina. A vontade de aprender fez com que Joana fugisse de casa para estudar em um seminário, que somente aceitou ter uma menina em sua turma sob autorização de um bispo. Para que ela não dormisse junto dos rapazes, um conde chamado Gerald aceitou-a em sua casa, onde ela viveu por anos. Já adolescente, sobreviveu a um ataque viking e, a partir de então, adotou uma identidade masculina, usando o nome de um dos irmãos, João Ânglico. Como homem, foi aceita em um mosteiro beneditino, onde se destacou como médica. Em pouco tempo, sua fama de curandeira se propagou em Roma, e ela foi chamada para atender o Papa Sérgio II. Assim, acabou se tornando sua médica e porta-voz. Em 847, após a morte do papa, Joana, como João Ânglico, foi indicada e escolhida por votação popular para ocupar o trono papal. Mesmo pega de surpresa, aceitou. Ela não esperava, porém, se reencontrar com o conde Gerald, o único que sabia a verdade. Os dois, então, se apaixonaram. No entanto, há muito debate sobre se havia um papa chamado João Ânglico, muito menos se esse papa era um homem ou uma mulher. A dúvida é em parte devido à grande confusão sobre as identidades dos papas em meados do século IX. Por exemplo, na cópia mais antiga do "Liber Pontificalis" o livro oficial de biografias de papas durante a Idade Média, o Papa Bento III completamente ausente", disse o autor do estudo Michael Habicht, arqueólogo Flinders University em Adelaide, na Austrália. Descobrir se a Papisa Joana existiu pode não apenas resolver um mistério religioso e histórico, mas também ajudar a esclarecer discussões modernas sobre o papel das mulheres na igreja. A dúvida sobre sua existência talvez nunca se desvaneça totalmente, já que se trata de um período histórico marcado pelo terror, pelo obscurantismo e pelas guerras. Sua trajetória foi lembrada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón, porém sem provas. Em 1886, ela voltou a ser difundida pelo grego Emmanuel Royidios (traduzido para o inglês por Lawrence Durrell) A autora Donna lança mão da criatividade, mas garante que conteve os seus saltos imaginativos": "Os detalhes do século IX com que compus o cenário do livro, por estranhos e selvagens que pareçam hoje, são todos verdadeiros." Seu nome vem da antiga moeda de prata romana conhecida como o denário. Os negadores que Habicht examinou foram cunhados com o nome do imperador dos francos de um lado e o monograma do papa, um símbolo feito com as iniciais de uma pessoa, do outro lado. Habicht concentrou-se em moedas anteriormente atribuídas ao papa João VIII, que reinou de 872 a 882. O arqueólogo disse que, embora alguns negadores possuíssem um monograma pertencente ao papa João VIII, os anteriores tinham um monograma significativamente diferente. Habicht disse: Essas outras moedas podem ter pertencido a um papa diferente: A potencial papisa Joana”, disse Habicht. Observou várias fontes históricas que sugerem que um Papa John reinou de 856 a 858. Por exemplo, o cronista Conrad Botho relatou que um Papa Johannes coroado Louis II de Itália e do Sacro Império Romano em 856. Segundo Habicht, o monograma foi o precursor da assinatura de hoje. Portanto, é provável que tenhamos até uma assinatura da Papisa Joana. Alguns anos atrás, algumas moedas papais do século 9 dC foram oferecidas em um leilão em Nova York. Segundo Eduardo Moesch, professor de história da igreja da Faculdade de Teologia da PUC-RS, a narrativa tende a ser tratada como lenda pela Igreja Católica. Segundo ele, a existência da papisa Joana é improvável e fantasiosa porque, por mais que uma mulher pudesse ter se passado por homem, seria difícil esconder uma gravidez. Para o docente, uma das provas mais concretas de que o episódio é irreal é a existência de documentos de 847 assinados tanto pelo Papa Sérgio II quanto pelo Papa Leão IV, seu sucessor. Assim, não haveria espaço suficiente entre os mandatos para que Joana pudesse ter ocupado o trono papal.
Lendas medievais afirmam que Papisa Joana foi a primeira e única mulher a ser papa. E agora, uma análise das antigas moedas de prata sugere que a mulher nomeada como a mais alta autoridade da Igreja Católica pode ter realmente vivido. Segundo as lendas da Idade Média, um papa chamado João, ou Johannes Anglicus, que reinou em meados do século IX, era na verdade uma mulher, a Papisa Joana. Por exemplo, uma história do século 13 escrita por um monge polonês de Martin chamado Martin afirmou que o papa Joana engravidou e deu à luz durante uma procissão da igreja. Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, onde hoje seria a Alemanha. Nesse período, conhecido como Idade das Trevas, ainda não existiam os países europeus modernos nem seus idiomas e a língua culta era o latim. As mulheres eram proibidas de estudar, pois isso era visto como antinatural. Porém, segundo a apuração, curiosa, Joana aprendia com facilidade. O irmão mais velho a ensinou a ler, escondido do pai, extremamente religioso e rígido. Joana surpreendeu os pais e o mestre de um seminário ao mostrar que sabia ler e interpretar textos. Então, o mestre passou a lecionar latim e grego à menina. A vontade de aprender fez com que Joana fugisse de casa para estudar em um seminário, que somente aceitou ter uma menina em sua turma sob autorização de um bispo. Para que ela não dormisse junto dos rapazes, um conde chamado Gerald aceitou-a em sua casa, onde ela viveu por anos. Já adolescente, sobreviveu a um ataque viking e, a partir de então, adotou uma identidade masculina, usando o nome de um dos irmãos, João Ânglico. Como homem, foi aceita em um mosteiro beneditino, onde se destacou como médica. Em pouco tempo, sua fama de curandeira se propagou em Roma, e ela foi chamada para atender o Papa Sérgio II. Assim, acabou se tornando sua médica e porta-voz. Em 847, após a morte do papa, Joana, como João Ânglico, foi indicada e escolhida por votação popular para ocupar o trono papal. Mesmo pega de surpresa, aceitou. Ela não esperava, porém, se reencontrar com o conde Gerald, o único que sabia a verdade. Os dois, então, se apaixonaram. No entanto, há muito debate sobre se havia um papa chamado João Ânglico, muito menos se esse papa era um homem ou uma mulher. A dúvida é em parte devido à grande confusão sobre as identidades dos papas em meados do século IX. Por exemplo, na cópia mais antiga do "Liber Pontificalis" o livro oficial de biografias de papas durante a Idade Média, o Papa Bento III completamente ausente", disse o autor do estudo Michael Habicht, arqueólogo Flinders University em Adelaide, na Austrália. Descobrir se a Papisa Joana existiu pode não apenas resolver um mistério religioso e histórico, mas também ajudar a esclarecer discussões modernas sobre o papel das mulheres na igreja. A dúvida sobre sua existência talvez nunca se desvaneça totalmente, já que se trata de um período histórico marcado pelo terror, pelo obscurantismo e pelas guerras. Sua trajetória foi lembrada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón, porém sem provas. Em 1886, ela voltou a ser difundida pelo grego Emmanuel Royidios (traduzido para o inglês por Lawrence Durrell) A autora Donna lança mão da criatividade, mas garante que conteve os seus saltos imaginativos": "Os detalhes do século IX com que compus o cenário do livro, por estranhos e selvagens que pareçam hoje, são todos verdadeiros." Seu nome vem da antiga moeda de prata romana conhecida como o denário. Os negadores que Habicht examinou foram cunhados com o nome do imperador dos francos de um lado e o monograma do papa, um símbolo feito com as iniciais de uma pessoa, do outro lado. Habicht concentrou-se em moedas anteriormente atribuídas ao papa João VIII, que reinou de 872 a 882. O arqueólogo disse que, embora alguns negadores possuíssem um monograma pertencente ao papa João VIII, os anteriores tinham um monograma significativamente diferente. Habicht disse: Essas outras moedas podem ter pertencido a um papa diferente: A potencial papisa Joana”, disse Habicht. Observou várias fontes históricas que sugerem que um Papa John reinou de 856 a 858. Por exemplo, o cronista Conrad Botho relatou que um Papa Johannes coroado Louis II de Itália e do Sacro Império Romano em 856. Segundo Habicht, o monograma foi o precursor da assinatura de hoje. Portanto, é provável que tenhamos até uma assinatura da Papisa Joana. Alguns anos atrás, algumas moedas papais do século 9 dC foram oferecidas em um leilão em Nova York. Segundo Eduardo Moesch, professor de história da igreja da Faculdade de Teologia da PUC-RS, a narrativa tende a ser tratada como lenda pela Igreja Católica. Segundo ele, a existência da papisa Joana é improvável e fantasiosa porque, por mais que uma mulher pudesse ter se passado por homem, seria difícil esconder uma gravidez. Para o docente, uma das provas mais concretas de que o episódio é irreal é a existência de documentos de 847 assinados tanto pelo Papa Sérgio II quanto pelo Papa Leão IV, seu sucessor. Assim, não haveria espaço suficiente entre os mandatos para que Joana pudesse ter ocupado o trono papal.
Lendas medievais afirmam que Papisa Joana foi a primeira e única mulher a ser papa.

E agora, uma análise das antigas moedas de prata sugere que a mulher nomeada como a mais alta autoridade da Igreja Católica pode ter realmente vivido.

Segundo as lendas da Idade Média, um papa chamado João, ou Johannes Anglicus, que reinou em meados do século IX, era na verdade uma mulher, a Papisa Joana.

Por exemplo, uma história do século 13 escrita por um monge polonês de Martin chamado Martin afirmou que o papa Joana engravidou e deu à luz durante uma procissão da igreja.

Joana nasceu em 814, na aldeia de Ingelheim, onde hoje seria a Alemanha.


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Nesse período, conhecido como Idade das Trevas, ainda não existiam os países europeus modernos nem seus idiomas e a língua culta era o latim.

As mulheres eram proibidas de estudar, pois isso era visto como antinatural.

Porém, segundo a apuração, curiosa, Joana aprendia com facilidade.

Esta obra de arte em miniatura mostra a Papisa Joan, que acaba de dar à luz um bebê durante uma procissão da Igreja

O irmão mais velho a ensinou a ler, escondido do pai, extremamente religioso e rígido. Joana surpreendeu os pais e o mestre de um seminário ao mostrar que sabia ler e interpretar textos. Então, o mestre passou a lecionar latim e grego à menina.

A vontade de aprender fez com que Joana fugisse de casa para estudar em um seminário, que somente aceitou ter uma menina em sua turma sob autorização de um bispo.

Para que ela não dormisse junto dos rapazes, um conde chamado Gerald aceitou-a em sua casa, onde ela viveu por anos.

Já adolescente, sobreviveu a um ataque viking e, a partir de então, adotou uma identidade masculina, usando o nome de um dos irmãos, João Ânglico.

Como homem, foi aceita em um mosteiro beneditino, onde se destacou como médica. Em pouco tempo, sua fama de curandeira se propagou em Roma, e ela foi chamada para atender o Papa Sérgio II.

Assim, acabou se tornando sua médica e porta-voz.

Em 847, após a morte do papa, Joana, como João Ânglico, foi indicada e escolhida por votação popular para ocupar o trono papal.

Mesmo pega de surpresa, aceitou. Ela não esperava, porém, se reencontrar com o conde Gerald, o único que sabia a verdade. Os dois, então, se apaixonaram.

No entanto, há muito debate sobre se havia um papa chamado João Ânglico, muito menos se esse papa era um homem ou uma mulher.

A dúvida é em parte devido à grande confusão sobre as identidades dos papas em meados do século IX.

Por exemplo, na cópia mais antiga do

Liber Pontificalis

o livro oficial de biografias de papas durante a Idade Média,

o Papa Bento III completamente ausente”,

disse o autor do estudo o arqueólogo Michael Habicht, Flinders University em Adelaide, na Austrália.

Descobrir se a Papisa Joana existiu pode não apenas resolver um mistério religioso e histórico, mas também ajudar a esclarecer discussões modernas sobre o papel das mulheres na igreja.

A dúvida sobre sua existência talvez nunca se desvaneça totalmente, já que se trata de um período histórico marcado pelo terror, pelo obscurantismo e pelas guerras.

Representação medieval da morte da Papisa Joana

Sua trajetória foi lembrada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón, porém sem provas. Em 1886, ela voltou a ser difundida pelo grego Emmanuel Royidios (traduzido para o inglês por Lawrence Durrell)

 A autora Donna lança mão da criatividade, mas garante que conteve os seus

saltos imaginativos”: “Os detalhes do século IX com que compus o cenário do livro, por estranhos e selvagens que pareçam hoje, são todos verdadeiros.”

Seu nome vem da antiga moeda de prata romana conhecida como o denário.

Os negadores que Habicht examinou foram cunhados com o nome do imperador dos francos de um lado e o monograma do papa, um símbolo feito com as iniciais de uma pessoa, do outro lado.

Habicht concentrou-se em moedas anteriormente atribuídas ao papa João VIII, que reinou de 872 a 882.

O arqueólogo disse que, embora alguns negadores possuíssem um monograma pertencente ao papa João VIII, os anteriores tinham um monograma significativamente diferente.

Habicht disse:

Essas outras moedas podem ter pertencido a um papa diferente: A potencial papisa Joana”,

Observou várias fontes históricas que sugerem que um Papa John reinou de 856 a 858. Por exemplo, o cronista Conrad Botho relatou que um Papa Johannes coroado Louis II de Itália e do Sacro Império Romano em 856.


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Segundo Habicht, o monograma foi o precursor da assinatura de hoje. Portanto, é provável que tenhamos até uma assinatura da Papisa Joana.

Alguns anos atrás, algumas moedas papais do século 9 dC foram oferecidas em um leilão em Nova York.

As moedas tinham o monograma do papa, possivelmente a Papisa Joan, uma ao lado e o nome do imperador Franks do outro

Segundo Eduardo Moesch, professor de história da igreja da Faculdade de Teologia da PUC-RS, a narrativa tende a ser tratada como lenda pela Igreja Católica.

Segundo ele, a existência da papisa Joana é improvável e fantasiosa porque, por mais que uma mulher pudesse ter se passado por homem, seria difícil esconder uma gravidez.

Para o docente, uma das provas mais concretas de que o episódio é irreal é a existência de documentos de 847 assinados tanto pelo Papa Sérgio II quanto pelo Papa Leão IV, seu sucessor.

Assim, não haveria espaço suficiente entre os mandatos para que Joana pudesse ter ocupado o trono papal.

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