O recente fenômeno de raios esféricos que ocorreu perto de St. Petersburg, na Flórida, é um exemplo perfeito de como a natureza ainda pode nos surpreender e nos fazer perguntas que a ciência ainda não respondeu.
Testemunhas do evento testemunharam um fenômeno incomum quando uma bola azulada brilhante voou pelos fios, dividindo-se em duas.
Os relâmpagos esféricos são um fenômeno raro descrito como objetos esféricos e luminescentes que podem variar desde o tamanho de uma ervilha até vários metros de diâmetro. Embora geralmente esteja associado a tempestades, o fenômeno dura muito mais do que uma fração de segundo de um raio e é um fenômeno separado do Fogo.
Este fenômeno despertou interesse científico durante séculos, e as primeiras descrições de raios esféricos datam do século XIX. Eles foram descritos como balas que eventualmente explodirão, deixando para trás um cheiro de enxofre. Um estudo estatístico de 1960 indica que os raios esféricos também chamados de raio globular, relâmpago globular ou raio bola, foram vistos por 5% da população da Terra, e outro estudo analisou relatos de 10.000 casos.
A variedade de descrições do fenômeno dos raios esféricos é surpreendente. Pode desaparecer repentinamente, dissipar-se gradualmente, ser absorvido por um objeto, “estourar”, explodir ruidosamente ou até mesmo explodir com força, às vezes resultando em destruição. Muitas dessas descrições são caracterizadas por detalhes detalhados como forma, cor, movimento e até mesmo cheiro e som emitidos.
Embora os cientistas tenham proposto uma série de hipóteses para explicar relatos de raios esféricos ao longo dos séculos, dados científicos confiáveis sobre raios esféricos permanecem raros. As suposições sobre a sua existência baseiam-se em relatórios públicos que forneceram resultados inconsistentes. Devido à falta de dados repetíveis, a existência de raios esféricos como um fenômeno físico separado permanece não comprovada.
No entanto, o fenômeno continua a intrigar e a gerar debates. Os relâmpagos esféricos são descritos como um fenômeno atmosférico raro na forma de uma bola luminosa que geralmente aparece perto do solo durante tempestades e está intimamente associado aos relâmpagos nuvem-solo. Pode ser vermelho, laranja, amarelo, branco ou azul e geralmente é acompanhado por um som sibilante e um odor distinto.
Geralmente dura apenas alguns segundos, move-se e desaparece repentinamente, silenciosa ou explosivamente. Foi relatado que raios esféricos causam danos por queima ou derretimento, mas geralmente são inofensivos.
Suas causas e relação com os relâmpagos comuns são desconhecidas, mas entre as explicações sugeridas estão:
Comportamento anormal do ar ou gás, fenômenos de plasma de alta densidade, um vórtice de ar contendo gases brilhantes e radiação de micro-ondas presa em uma bolha de plasma.
À luz dos últimos relatórios da Flórida, onde raios esféricos foram capturados em vídeo movendo-se ao longo de fios, esse fenômeno continua sendo um tema de fascínio e mistério. Se este é um fenômeno natural ou o resultado de algumas forças incompreensíveis, permanece aberto à interpretação e a futuras pesquisas.
Apesar dos avanços na ciência, os raios esféricos ainda continuam sendo um dos fenômenos mais intrigantes e misteriosos no campo da meteorologia.
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