Arqueólogos egípcios que trabalham em um projeto de redução de água subterrânea no templo de Kom Ombo, em Aswan, descobriram uma esfinge de arenito, de acordo com o Ministério de Antiguidades do Egito no domingo.
A descoberta é uma surpresa, já que nos últimos meses, arqueólogos trabalhando no Egito descobriram os restos de duas estátuas da Esfinge.
Algumas semanas atrás, os trabalhadores da construção civil que trabalham perto do Complexo do Templo de Luxor escavaram e se depararam com os restos de uma estátua da Esfinge enterrada.
Relatos iniciais do Ministério da Antiguidade do Egito sugeriram que a Esfinge descoberta em Luxor é similar em design à Grande Esfinge de Gizé:
Tem o corpo de um leão e a cabeça de um humano.
A mais famosa Esfinge do Egito é sem dúvida a enorme estátua localizada no planalto de Gizé.
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A Grande Esfinge de Gizé é considerada uma maravilha antiga não apenas por causa de seu tamanho e design confuso, mas por causa dos incontáveis mistérios que cercam esta estrutura antiga.
Juntamente com as três pirâmides, a Grande Esfinge encontrada no planalto de Gizé esta a cerca de 500 km do local onde a nova estátua foi encontrada e é um dos monumentos mais emblemáticos do Egito.
Agora, arqueólogos perto de Assuão fizeram outra descoberta impressionante encontrando outra estátua da Esfinge.
Mostafa Waziri, secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, explicou que a peça provavelmente data da dinastia ptolomaica, pois a estátua da Esfinge foi encontrada no lado sudeste do templo, no mesmo local onde dois relevos de arenito do rei Ptolomeu V foram descobertos há dois meses.
A Dinastia Ptolomaica governou o Egito por 275 anos, de 305 a 30 aC, e eles foram a última dinastia do antigo Egito.
O complexo do templo Kom Ombo foi construído durante a dinastia ptolomaica.
Ptolomeu V foi o quinto governante da dinastia ptolomaica de 204 a 181 aC. ele herdou o trono aos cinco anos e, sob uma série de regentes, o reino ficou paralisado.
A escultura, descoberta no Templo Kom Ombo em Assuã, tem inscrições hieroglíficas e demóticas e já foi transportada para o Museu Nacional da Civilização Egípcia em Fustat, onde será cuidadosamente estudada e restaurada pela missão arqueológica para obter mais informações sobre sua origem.
Após a restauração, a recém-descoberta Sphinx será exibida ao público.
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