A sexta extinção em massa da Terra começou e não podemos fazer nada para evitá-la
O mundo experimentou cinco grandes extinções ao longo de sua história…
Mas um artigo científico publicado em 2017 afirmou que uma “aniquilação biológica” da vida selvagem nas últimas décadas desencadeou a sexta extinção em massa e que o planeta estava caminhando para uma “crise global”.
Até então era apenas uma questão de hipóteses simples, mas agora os especialistas confirmaram que a sexta grande extinção já está ocorrendo.
E o pior de tudo, não podemos fazer nada para impedir isso.
Começa a sexta extinção em massa da Terra
Um novo estudo afirma que a Terra está no meio de uma sexta extinção em massa, desta vez causada por humanos…
Os cinco anteriores foram causados por fenômenos naturais, mudanças climáticas naturais ou impactos de asteroides. Este sexto, no entanto, foi tudo menos natural, de acordo com um estudo publicado na revista científica Biological Reviews.
Mais surpreendentemente, porém, o atual evento de extinção nem é um fenômeno novo, mas vem acontecendo desde pelo menos o século XVI.
A Terra era o lar de dois milhões de espécies conhecidas. Mas, segundo o estudo, desde 1500 d.C., entre 7,5% e 13% podem ter sido extintas, o que significa entre 150.000 e 260.000 espécies diferentes.
Alguns negam que isso esteja acontecendo. Ou, mais precisamente, eles negam que o declínio ou a extinção total de muitas espécies aponte para um evento de extinção em massa.
A perda de espécies é um fenômeno natural?
Mas o estudo, liderado pelo professor Robert Cowie, da Universidade do Havaí, mostra exatamente o contrário…
A maioria dessas avaliações se concentra em mamíferos e aves, disse o professor Cowie, ignorando completamente os invertebrados, a maior parte da biodiversidade da Terra.
A gravidade da situação varia. Especificamente, a vida vegetal é afetada em um ritmo mais lento e as espécies terrestres, especificamente em ilhas como o Havaí, são afetadas muito mais do que nos continentes.
“Os humanos são a única espécie capaz de manipular a biosfera em grande escala”,
enfatizou o professor Cowie em um comunicado.
“Não somos apenas mais uma espécie que evolui diante de influências externas. Em vez disso, somos a única espécie que tem uma escolha consciente em relação ao nosso futuro e à biodiversidade da Terra.”
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Isso é especialmente problemático porque, se a humanidade está causando a crise, também somos os únicos que podem resolvê-la, por isso é completamente impossível evitá-la.
Esforços de conservação são possíveis em teoria e têm sido usados com sucesso para algumas espécies. Mas apenas algumas são ajudadas, enquanto a tendência geral parece impossível de reverter.
“Falta vontade política para combater o problema”,
alertou o professor Cowie.
“E se as pessoas continuarem a negar que uma sexta extinção em massa está ocorrendo, a situação só vai piorar. Negar a crise, aceitá-la sem reagir ou mesmo incentivá-la constitui uma derrogação da responsabilidade comum da humanidade e abre o caminho para que a Terra continue em sua triste trajetória rumo à Sexta Extinção em Massa”.
Elon Musk fala sobre extinção em massa
Cowie não é o único a reconhecer o problema, embora outros possam ter uma abordagem muito diferente tanto da natureza do problema quanto de sua solução…
De acordo com o magnata da tecnologia Elon Musk, em resposta direta a um tweet sobre o estudo de Cowie, é inevitável que toda a vida na Terra seja extinta, independentemente de a extinção possa ser causada por humanos.
Em vez de os humanos serem a causa, no entanto, aponta para uma crise de natureza muito diferente:
A expansão do Sol.
Mas para Musk isso também poderia ser evitado se a humanidade se espalhasse pelas estrelas e se tornasse uma civilização multiplanetária…
Musk propôs essa solução controversa muitas vezes, especificamente colonizando Marte, e deixou suas ambições claras por meio de sua empresa SpaceX.
Mas o magnata da tecnologia não é o único que pensa que espalhar a humanidade para outros planetas é uma solução possível.
Segundo o astrônomo israelense-americano Avi Loeb, da Universidade de Harvard, um possível veleiro leve poderia um dia ser usado como uma espécie de “Arca de Noé” para salvar a vida na Terra.
Isso é importante, porque a humanidade já gastou uma quantia considerável de dinheiro na destruição do planeta. No entanto, sua ideia seria diferente da ideia de Musk de colonização de outros planetas.
“Não precisa ser uma grande nave espacial, só precisa ter uma inteligência artificial, um computador grande o suficiente com o “DNA de cada criatura viva e uma impressora 3D”,
disse Loeb.
“Nós saberemos, espero que nas próximas décadas, como reconstruir a vida sintética, e com uma impressora 3D poderemos fazê-lo. Com um computador, uma impressora 3D e inteligência artificial, poderíamos reconstruir tudo.”
Parece que os dias da humanidade na Terra estão contados…
Pelo que sabemos agora porque os bilionários estão destinando grandes quantias de dinheiro para o suposto “turismo espacial”, já que a realidade seria bem outra:
A evacuação para outros planetas habitáveis. E nós, como sempre, somos os dispensáveis.
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