NASA procurará vida alienígena na lua de Saturno
Existem alienígenas por aí?
A questão de saber se estamos sozinhos neste mundo tem levado a comunidade científica a dedicar cada vez mais recursos à resposta.
Pesquisamos galáxias distantes procurando por planetas que são semelhantes à Terra em composição e que estão localizados em órbitas semelhantes em seu sistema solar.
A investigação científica moderna da inteligência extraterrestre começou em 1959, quando os astrônomos Giuseppe Cocconi e Philip Morrison demonstraram que os radiotelescópios podiam detectar transmissões de rádio da Terra em distâncias interestelares.
No mesmo ano, Frank Drake lançou a primeira busca do SETI, o Projeto Ozma, apontando um grande radiotelescópio para duas estrelas semelhantes ao Sol próximas para ver se conseguia detectar algum sinal de rádio vindo delas.
Após a invenção do laser em 1960, os astrônomos demonstraram que a luz visível também poderia ser detectada em planetas distantes.
Essas primeiras tentativas fundamentais de detectar sinais de rádio ou laser de outra civilização estavam procurando por sinais focados e poderosos que teriam sido enviados intencionalmente ao sistema solar e destinados a serem encontrados.
Estamos falando de evidências de vida extraterrestre inteligente, no entanto, a NASA descartou por anos a existência de vida no universo, até agora.
Acredita-se que Enceladus, uma das 83 luas de Saturno, abriga vida extraterrestre, e a agência espacial dos EUA lançará em breve sua missão para explorar essa possibilidade.
Mas, curiosamente, com base nessa nova pesquisa, a NASA pode nem precisar ir tão longe quanto a lua de Saturno para investigar se ela abriga vida.
Procurando por vida alienígena
Encélado está a cerca de 1,3 bilhão de quilômetros da Terra e gira em torno de Saturno junto com outras 82 luas.
O corpo celeste é 25 vezes menor que o nosso planeta e, no entanto, parece ter todas as condições para sustentar a vida. E o principal motivo dessa crença é a presença da água.
A NASA observou que a lua de Saturno lança plumas semelhantes a gêiseres no espaço, as cordilheiras contêm água e gás e existe uma forte crença de que a água vem de seus oceanos.
E a NASA tem como objetivo explorar Encélado há anos, o problema tem sido em grande parte a natureza complicada disso e dos investimentos.
As primeiras propostas envolviam o estudo da lua tanto do nível do solo quanto da órbita para criar uma imagem completa da existência ou não de vida microbiana lá, o que poderia levar até a década de 2050 apenas para começar.
No entanto, um novo estudo publicado no The Planetary Science Journal sugere um método inovador que evitaria o pouso na lua de Saturno.
“Nossa pesquisa mostra que, se uma biosfera estiver presente no oceano de Encélado, sinais de sua existência podem ser detectados no material da pluma sem a necessidade de pousar ou perfurar, mas tal missão exigiria que um orbitador voasse pelos cumes várias vezes, coletar uma grande quantidade de material oceânico”,
disse Antonin Affholder, principal autor do estudo.
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Por isso, para facilitar ainda mais o processo, a equipe de pesquisa investiu na busca da solução.
Em vez de encontrar a quantidade de matéria orgânica necessária para provar que existe vida em Encélado, eles sugerem encontrar a quantidade máxima de matéria orgânica que pode existir sem a presença de vida.
Fazer isso seria mais fácil, já que a sonda Cassini revelou que o gêiser na lua de Saturno que vomita água também libera metano, um gás que geralmente vem de bactérias e outros microorganismos na Terra.
É verdade que a NASA não fala em nenhum momento de vida extraterrestre inteligente, mas sim microbiana. No entanto, este seria o primeiro passo para confirmar que existem civilizações avançadas em outras partes do universo.
E você amigo(a) leitor(a) acha que a NASA está nos preparando para reconhecer a existência de vida extraterrestre inteligente?
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