Foto do 3I/ATLAS surge inesperadamente em outra galáxia e exibe múltiplas caudas hipnotizantes

Imagem inédita de 3I/ATLAS rasga o silêncio do céu — e revela múltiplas caudas

Imagem inédita do cometa interestelar 3I/ATLAS em frente à NGC 4691: caudas iônicas, jatos e anticauda. O registro que reacende o mistério sobre suas origens.

Uma nova e hipnotizante fotografia mostra o cometa interestelar 3I/ATLAS cruzando o pano de fundo de uma galáxia distante, exibindo claramente suas várias caudas — um registro visual que mistura beleza e mistério e reacende perguntas sobre as origens deste visitante.

O crédito da captura vai ao astrofotógrafo Satoru Murata, que divulgou a imagem nas redes e chamou a atenção de observadores e pesquisadores. Veja publicações especializadas e matérias sobre a imagem em sites de divulgação científica e imprensa especializada.

O que a foto mostra — e por que é tão perturbadora

A nova foto mostra a longa cauda e a anticauda secundária de 3I/ATLAS, bem como vários outros jatos menores emergindo de sua coma. A galáxia distante NGC 4691 também pode ser vista no canto superior esquerdo da imagem. (Crédito da imagem: Satoru Murata)
A nova foto mostra a longa cauda e a anticauda secundária de 3I/ATLAS, bem como vários outros jatos menores emergindo de sua coma. A galáxia distante NGC 4691 também pode ser vista no canto superior esquerdo da imagem. (Crédito da imagem: Satoru Murata)

A imagem revela um coma com brilho esverdeado — característica comum em cometas ricos em gases voláteis — acompanhada por uma longa cauda iônica e por uma anticauda mais curta, possivelmente formada por poeira liberada da superfície. Observadores também notaram pequenos jatos gasosos saindo da coma, sinais clássicos de outgassing quando o Sol aquece o interior gelado do corpo cometário. Essas marcas corroboram a interpretação de que 3I/ATLAS se comporta como um cometa, não como um artefato artificial. Para leitura complementar, consulte reportagens e notas técnicas sobre atividade cometária em portais de astronomia.

Satoru Murata, astrofotógrafo com registros em projetos de pesquisa e conhecido por capturas de alta qualidade, fez a foto em 16 de novembro a partir do Novo México — usando um telescópio de porte modesto que provou ser suficiente para capturar detalhes impressionantes do visitante. Murata comentou nas redes que a cena “deu a impressão de outro mundo”, mas reforçou que a explicação natural é a mais provável. Confira o perfil do fotógrafo e suas postagens para contexto e a imagem em alta resolução.

A galáxia de fundo — NGC 4691 — e o efeito cenográfico

No canto superior esquerdo da composição aparece a galáxia barrada NGC 4691, que proporciona um contraste dramático, fazendo com que o cometa pareça ainda mais “fora de casa”. Entre 15 e 16 de novembro, 3I/ATLAS passou muito perto, em termos angulares, dessa galáxia — um encontro puramente de perspectiva que criou a impressão cinematográfica de um objeto extra-galáctico. Consulte catálogos de céu profundo e guias de astronomia para detalhes sobre a NGC 4691 e suas propriedades.

O cometa 3I/ATLAS tem exibido repetidamente um pequeno jato, ou "anticauda", frequentemente apontando na direção oposta à sua cauda principal. Os pesquisadores acreditam que isso seja resultado do excesso de poeira sendo expelido da superfície do cometa.(Crédito da imagem: Fotografia do cometa: Observatório Internacional Gemini/NOIRLab/NSF/AURA/Shadow the Scientist; Processamento da imagem: J. Miller e M. Rodriguez (Observatório Internacional Gemini/NSF NOIRLab), TA Rector (Universidade do Alasca em Anchorage/NSF NOIRLab), M. Zamani (NSF NOIRLab); Inserção: Observatório Teide, M. Serra-Ricart, Light Bridges)
O cometa 3I/ATLAS tem exibido repetidamente um pequeno jato, ou “anticauda”, frequentemente apontando na direção oposta à sua cauda principal. Os pesquisadores acreditam que isso seja resultado do excesso de poeira sendo expelido da superfície do cometa.(Crédito da imagem: Fotografia do cometa: Observatório Internacional Gemini/NOIRLab/NSF/AURA/Shadow the Scientist; Processamento da imagem: J. Miller e M. Rodriguez (Observatório Internacional Gemini/NSF NOIRLab), TA Rector (Universidade do Alasca em Anchorage/NSF NOIRLab), M. Zamani (NSF NOIRLab); Inserção: Observatório Teide, M. Serra-Ricart, Light Bridges)

Além das imagens terrestres, a sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) obteve registros do cometa durante sua passagem próxima de Marte, fornecendo tomadas únicas obtidas a partir de outra posição no sistema solar — material valioso que complementa as observações de solo e ajuda a esclarecer a estrutura do objeto. Acompanhe também galerias e notas oficiais em portais de agências espaciais.

Observações por agências como a Agência Espacial Europeia (ESA) e por missões e telescópios espaciais têm oferecido diferentes janelas sobre 3I/ATLAS — desde imagens ópticas até detectações que mostram interações do cometa com o vento solar. Essas múltiplas janelas são cruciais para determinar composição, atividade e dinâmica do objeto; acompanhe comunicados oficiais e artigos especializados para as atualizações mais sólidas.

Desde sua descoberta por sistemas de busca automática como o ATLAS, 3I/ATLAS inspirou tanto explicações científicas quanto especulações sensacionalistas. Rumores circularam durante pausas em comunicações oficiais, o que alimentou teorias audaciosas — inclusive comparações com visitantes interestelares anteriores — mas a maioria dos especialistas defende uma origem natural baseada em evidências de atividade cometária observada. Leia análises críticas e linhas do tempo da cobertura para entender como a narrativa evoluiu.



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