A história por trás do Crucifixo que ‘parou’ a praga há centenas de anos
O Papa Francisco dirigiu suas orações a um crucifixo de madeira, pedindo que a pandemia do coronavírus parasse…
Mas o que essa imagem tem a ver com tudo o que está acontecendo?
Para muitos, esse mesmo crucifixo foi o “criador de milagres” que interrompeu uma grande praga há centenas de anos.
Em 15 de março, o Papa deixou as instalações do Vaticano para ir à Igreja de San Marcello para orar a um crucifixo que repousa em suas instalações.
Porém, ele foi levada para a Basílica de São Pedro.
Surpreendentemente, essa mesma relíquia está relacionada a pandemias que atingiram a Itália séculos atrás.
A fé católica em relação ao crucifixo
A igreja de San Macerllo é extremamente antiga. Foi fundado no século IV a pedido do Papa Marcelo I, que foi perseguido e condenado pelo Imperador Maxêncio a realizar trabalhos pesados nas cavalariças do catábulo(o “Catabulo” (Catabulum), uma espécie de “sede dos correios”, perto da igreja de San Marcello al Corso) até à sua morte.
Mas esta igreja tem outra história ainda mais surpreendente:
Em 22 e 23 de maio de 1519, foi consumida por um terrível incêndio. Os danos às suas instalações foram irreparáveis e entre os restos carbonizados o crucifixo foi encontrado ainda pendurado numa coluna fumegante.
Quase sem danos e iluminado por uma lamparina a óleo que continuava a funcionar apesar do fogo, o Cristo foi resgatado em meio ao alvoroço, gritos e gritos de “milagre”.
Daquele dia em diante, todas as sextas-feiras, uma reunião de devotos era formada para orar ao crucifixo, acendendo lâmpadas de óleo ao pé da imagem, assim como eles a encontraram.
Assim foi criada em Urbe a Arquiconfraria do Santo Crucifixo, que ainda está em atividade.
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O milagre da Grande Peste
Em 1522, uma pandemia que ficou conhecida como ” A Grande Peste ” atingiu Roma de forma terrível, causando a morte de multidões e instilando o pânico em seus habitantes.
Por isso, os membros da Ordem dos Servitas, ou Servos de Maria, tomaram a iniciativa de iniciar uma procissão penitencial.
A procissão consistia em carregar o Grande Crucifixo da igreja de São Marcello até a Basílica de São Pedro para pedir misericórdia a Deus.
Por um período de 16 dias, as pessoas se mudaram de diferentes bairros da cidade. Registros da época mencionam que no instante em que o Cristo foi devolvido à igreja de São Marcello, a praga cessou, o que foi considerado um milagre.
A partir de 1650, o crucifixo da igreja de São Marcello é transferido cerimonialmente todos os anos para a Basílica de São Pedro.
O pedido do Papa
O Papa pediu “perdão” a todas as pessoas do mundo em meio à pandemia de COVID-19.
A oração era
Urbi et Orbi” ou “À cidade e ao mundo”,
mesma oração que os mais altos representantes da Igreja Católica ensinaram apenas no dia 25 de dezembro e no domingo de Páscoa para lembrar o nascimento e a morte de Jesus Cristo.
É preciso lembrar que, desde o início da pandemia na Europa, a Itália e a Espanha registraram muitas mortes até agora, razão pela qual o Sumo Pontífice se manifestou em diversas ocasiões, especialmente por parte dos médicos e enfermeiras que lutam todos os dias contra esta doença.
Quer sejamos crentes ou não, quer acreditemos em milagres ou não, este crucifixo pode ser um símbolo de esperança em que muitas pessoas se agarram com a força necessária para passar por estes dias difíceis.
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