Três mergulhadores do navio de pesquisa norueguês REV Ocean encontraram um saco gigante transparente enquanto visitavam um naufrágio da Segunda Guerra Mundial em Ørstafjorden, a cerca de 200 metros da costa na Noruega.

Um vídeo capturado pelo pesquisador Ronald Raasch mostra o fascinante encontro, enquanto um dos mergulhadores de sua equipe nada lentamente ao lado da massa flutuante, iluminando com uma lanterna suas paredes translúcidas.

Ao nadar de volta à costa, a uma profundidade de 17 metros, eles notaram a estranha bolha – uma espécie de saco recheado de ovos de lula.

A bola em forma de esfera é um saco de ovos da lula do sul ou Illex coindetii, descrita como

blekksprutgeleball” – ou “bola de geléia de cefalópodes”

em norueguês.

As esferas têm em média aproximadamente 1 metro de diâmetro (3 pés), com mais da metade delas identificadas como tendo uma faixa escura no centro enquanto flutuam livremente pela coluna d’água. As fêmeas podem conter entre 50.000 e 200.000 óvulos maduros no ovário e no oviduto.


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Apesar de não ser uma visão comum, essa não é a primeira vez que mergulhadores se deparam com uma bolha de ovos de lula. Houveram outros registros na própria Noruega, além de Espanha, França e Itália.

Mergulhadores noruegueses descobrem uma esfera

A desova ocorre ao longo do ano, mas varia de acordo com a estação e dura de alguns dias a algumas semanas, de acordo com a Sealifebase. O desenvolvimento do ovo embrionário geralmente leva de 10 a 14 dias a temperaturas de 15 ° C (59 ° F).

Esses sacos são difíceis de estudar, entretanto, uma vez que suas membranas são muito delicadas.

Amostra preservada de Illex coindetii . CC-BY-SA-3.0 Citron

Amostra preservada de Illex coindetii . CC-BY-SA-3.0 Citron

Mesmo assim, pesquisadores realizaram análises de DNA em uma dessas bolhas em 2017, confirmando que se tratavam de ovos de lula da espécie Illex coindetii que é um membro da família Ommastrephidae e seus sacos de ovos foram encontrados em ambos os lados do Oceano Atlântico, do norte à Noruega, ao sul e ao mar Mediterrâneo.

A espécie foi relatada pela primeira vez pelo pesquisador francês Jean-Baptiste Verany em 1837 e continua sendo uma importante fonte de alimento para os seres humanos atualmente.

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